Week 1/52

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WEEK 1/52




Tema: Religião

Bem, devo dizer que não estava à espera de criar um tema para cada semana, mas, no decorrer desta semana tudo levou a que tivesse que optar por este tema.
Antes de mais, tenho duas ou três palavras a dizer sobre o assunto…
Religião: do latim religio, religare [religar, ligar bem]; um conjunto de sistemas culturais e de crenças, além de visões de mundo, que estabelece os símbolos que relacionam a humanidade com a espiritualidade e os valores morais.
Na minha opinião, a religião surgiu exactamente porque existia a necessidade em acreditar nalguma força superior, num Deus que nos criou… Sou muito céptico relativamente a este assunto. Não acredito que uma religião criada por homens possa corresponder a uma realidade divina. Não! No máximo traduz a vontade, a necessidade de acreditar em algo, nada mais.
No entanto, a meu ver, a religião é mais do que uma simples crença das pessoas. Traduz-se na cultura, na educação, no estilo de vida e até na forma de pensar das pessoas. Mesmo que não acreditemos verdadeiramente numa determinada religião, o facto de termos sido educados à luz dos seus valores fará com que a nossa forma de pensar se tenha moldado, mesmo que subconscientemente, àqueles valores defendidos pela religião.
À partida, não considero que tal seja maléfico para a formação do Ser Humano como Pessoa, no entanto, acho que é necessário redefinir alguns valores. A nossa sociedade está em constante desenvolvimento, valores novos se levantam e outros perdem o sentido, chegou a altura de acabar com as caças às bruxas!


Livro da semana: Jesus, o Bom e Cristo, o Patife



Autor: Philip Pullman
Editora: Teorema
Data de Publicação: 2011
Encadernação: Capa Mole - 192 páginas
Idioma: Português
ISBN: 9789726959786
Preço: 15,90€


Sinopse:
«Esta é a história de Jesus e do seu irmão Cristo, de como nasceram e viveram e de como um deles morreu. A morte do outro não pertence a esta história.» Neste romance fascinante, Philip Pullman desdobra em duas a personagem central de um dos mais célebres mitos do mundo ocidental. Jesus é um pregador imbuído de fé e intransigente nos princípios; o seu gémeo, Cristo, inventa milagres e compõe uma narrativa sobre a qual se edificará o poder da Igreja.


Opinião:

Devo dar os meus parabéns ao escritor. Em primeiro lugar, pois é necessária extrema coragem para pegar na história que serve de base para toda uma Religião; em segundo lugar, pois ele manteve a sua característica qualidade literária e conseguiu transformar a história de tal modo que, mesmo sabendo os acontecimentos por ele narrados, faz com que o leitor simplesmente não consiga pousar o livro.
Capítulos pequenos pautam a história a um ritmo rápido e conciso, havendo contudo espaço para deixar crescer as duas personagens principais de tal modo que são despidas de toda a santidade que as envolve, tornando-as tão humanas quanto nós, mas sempre com o cuidado de as polvilhar com brilhantes reflexões que nos fazem parar alguns segundos para pensar.
Não é um brilhante romance histórico, mas não é por isso que perde importância. Aconselho este livro a toda a gente, visto ser uma história com muito mais sentimento e moral que – atrevo-me a dizer – a versão original, e decerto agradará o leitor de um modo geral.

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